segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Presidente da Liberdade



No pós constituição de 88 o Brasil se encontrava em um estado de putrefação social e econômica. Uma inflação galopante que transformava a moeda nacional em papel higiênico se não fosse armazenada nas poupanças bancárias. Um país com uma máquina estatal mais do que sobrecarregada aparatada com empresas públicas deficitárias, telecomunicações corroídas por cargos políticos e servidores públicos estáveis que não tinham o mínimo compromisso com o desenvolvimento das teles - e esse modelo se aplica às outras companhias que estavam nas mãos do governo. A nação verde amarela era mais uma no meio das nações cucarachas da América Latina. O primeiro presidente eleito diretamente pelo povo havia perdido o cargo por impeachment por ser o retrato de uma política coronelistica corrupta que até então vinha predominando no Brasil.




Após o confisco das poupanças privadas durante a eminência do mirabolante Plano Collor para combater a inflação e das medidas austeras da era Sarney a população havia perdido a fé em que seria possível mudar o jogo no Brasil. Surge então um nome: Fernando Henrique Cardoso, ministro do governo Itamar Franco. FHC, antes de virar presidente, derrota com um só golpe, o dragão que até então era considerado imortal, a inflação. A Medida Provisória nº 434, conhecida como "Plano Real" foi a lâmina que degolou a besta devoradora e mudou o Brasil de "país do futuro" para o "país do presente".



O Plano real não só tornou a moeda brasileira valorizada como passou a valorizar o povo brasileiro em si. Empresas deficitárias estatais se transformaram em mega-companhias pertencentes ao povo e prontas para servir uma nação que tinha sede de crescimento. Na década de 80 para se alugar uma linha telefônica o preço médio era de aproximadamente R$2500,00 (convertido para valores de hoje), chegando ao absurdo de se ter que declarar ao fisco as linhas que você tinha em sua posse. Com as novas empresas privadas, hoje é possível ter acesso as linhas quase que gratuítamente, graças à livre concorrência, com taxas extremamente inferiores e serviços de qualidade inigualáveis quando comparados aos estatais. Se O PT tivesse assumido o governo na época provavelmente ainda pagariamos 30% do salário para sustentar empresas corruptas e ineficiêntes e nossa moeda ainda teria mais de 8 casas por nota já que o plano real foi alvo de toda a paramilícia de Lula, Zé Dirceu, Palocci e Cia Ltda.


FHC semeou as terras férteis de um grande latifúndio que era o Brasil antes de seu governo. Ações afirmativas como o Bolsa Família, elaboradas por membros do PSDB e por Ruth Cardoso, mulher de Fernando Henrique, eram a base de todo um sistema em que ao mesmo tempo que a miséria seria previnida a educação e a qualificação da mão de obra seria incentivada. Esse sistema veio por água abaixo quando a corja de sindicalistas assumiu o poder. Contrários ao Bolsa Família - apelidado pelo PT em 2000 de "Bolsa Esmola"- os mensaleiros e toda a escória que compõe o governo federal atual colocaram todo o tipo de entraves na votação para que o projeto não viesse a vigor. No final das contas o povo venceu mas ao entrar o governo do papai noel de Erenice e Delúbio já deram um jeito de transformar o programa em um sistema de compra de votos (vote no canditato do PT ou o outro vai tirar de vocês o programa "que nós criamos").

Fernando Henrique nunca se aliou ao passado e sempre condisse com sua ideologia. Outros governos deram a mão até aos ex- parasitas presidentes Sarney e Collor, na busca pelo poder.





Hoje é possível ver um novo Brasil graças as várias mudanças feitas pelo governo FHC. O fim da estaginflação e a liberalização da economia possibilitou que hoje nos tornassemos um país em desenvolvimento. É claro que que muito ainda há de ser feito mas até o PT concordou que "nunca antes na história desse país" um governo havia conseguido revolucionar essa grande pátria chamada Brasil.